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Mogi e Itaquaquecetuba têm maior número de áreas de risco: 33 cada. Operação Verão já começou em alg

  • noticiasonlinebras
  • 7 de nov. de 2016
  • 3 min de leitura

O risco de alagamento, deslizamento e inundação atinge mais de 130 áreas no Alto Tietê, conforme mostra um levantamento realizado pelo G1. Os pontos, que estão distribuídos nos municípios de Arujá, Ferraz de Vasconcelos, Itaquaquecetuba, Guararema, Mogi das Cruzes, Poá e Suzano, são monitorados durante o período de chuva, quando as cidades realizam a Operação Verão. Biritiba Mirim, Salesópolis e Santa Isabel não responderam ao questionamento.

Mogi das Cruzes e Itaquaquecetuba têm o maior número de áreas de risco: 33.

De acordo com a Prefeitura de Mogi das Cruzes, o município tem 27 pontos de alagamento, que é quando o sistema de drenagem não consegue escoar a água. Já o risco de inundação - quando os rios ou cursos d'água transbordam - atinge seis áreas que estão localizadas na Ponte Grande, Jardim Náutico, César de Sousa, Jardim Santos Dumont/Jardim Aeroporto, Jundiapeba e Chácara Guanabara.

Apesar de não ter áreas de risco iminente de deslizamentos, o município lembra que tem cinco pontos monitorados pela Defesa Civil na Vila São Paulo, Vila Nova União, Residencial Itapeti, Jardim Margarida e Jardim Piatã. Todas são áreas particulares e regulares.

Os alagamentos e deslizamentos ainda atingem outros 33 pontos de Itaquaquecetuba. Entre as áreas de risco estão a Vila Sônia, Bairro dos Mascarenhas, Pequeno Coração, Bairro da Estação, Bairro do Marengo, Vila Bartira, Cidade Kemel, Jardim Miraí, Vila Maria Augusta, Jardim Fiorelo, Jardim Esperança e Vila Japão.

Já em Suzano são 21 bairros. Deste total, 11 sofrem com o risco de alagamento. São eles: Parque Palmeiras e região, Miguel Badra, Jardim Fernandes, Jardim Carmem, Jardim Varan, Jardim Revista e região, Jardim Quaresmeira, Suzanópolis, Monte Cristo, Cruzeiro do Sul e região, além da malha central com alagamento em pontos isolados.

Já o Jardim Ikeda, Parque Bueno Aires, Vila Fátima, Chácaras Monte Carlo, Chácara Virgínea, Santa Maria, Parque Samambaia e região, Miguel Badra, Jardim Revista, Jardim Varan e região, enfrentam o risco de deslizamento.

Segundo a Prefeitura de Poá, a cidade possui atualmente 20 áreas de risco, sendo 13 atingidas por alagamentos e outras 7 com deslizamentos.

Seis pontos sofrem com a possibilidade de inundação em Ferraz de Vasconcelos. Estão inclusos os bairros Vila Jamil, Jardim Pérola, Jardim São Fernando, Jardim São Lázaro, Jardim Angelina e Jardim Nossa Senhora do Caminho. Já o deslizamento é motivo de preocupação em 11 pontos distribuídos nos bairros Parque São Francisco, Vila Jamil, Vila Cristina, Jardim São Fernando, Jardim Europa, Vila São José, Vila Verde, Jardim São Lázaro, Jardim José Ferreira e Jardim Nossa Senhora do Caminho.

Arujá é a cidade com o menor número de áreas de risco. Ao todo são 14 em áreas no Jardim Josely, Retiro, Mirante, Penhinha, Vila Pilar, Chácara Santo Antônio, Beira Rio, Estância Pacaembu, Nippon, Cachoeirinha, Jovens da Verdade, Serra Pelada I e II e Pinheirinho.

A Prefeitura não especificou se as áreas são atingidas por deslizamentos ou alagamentos, mas explica que, pela topografia, Arujá é classificada como cidade de baixo risco. Além disso, o município não possui histórico de casos de inundações ou deslizamentos ou áreas que apresentem alto risco, com exceção dos casos de índice pluviométrico alto, fora da média constante das escalas pluviométricas medidas nas várias estações do ano.

Guararema não informou quantas e quais são as áreas de risco, mas diz que a área do Morro Branco tem monitoramento frequente para o casos de deslizamento. Já a região do Ribeirão Guararema é o foco das ações para casos de enchentes.

Operação Verão Todas as cidades devem realizar a Operação Verão, que segue até o final da estação em 2017. Por meio de trabalhos de monitoramento climático, as cidades promovem ações que buscam minimizar os riscos de alagamento, deslizamento e inundação causados pela chuva.

Em Ferraz de Vasconcelos, a operação começou em 1º de outubro. Na cidade de Arujá, a previsão é de que os trabalhos comecem já em novembro. Nos outros municípios, a operação deve começar somente no dia 1º de dezembro, seguindo até 31 de março, quando deve ser concluída em todo o Alto Tietê.

Segundo a Prefeitura de Itaquaquecetuba, embora a operação não tenha começado, já é feito o monitoramento pluviométrico e fluviométrico do Rio Tietê e principais córregos do município, além dos quais ligam outros municípios à cidade.

Nenhuma das cidades informou quanto do orçamento municipal é reservado para a operação. Ferraz de Vasconcelos diz que as despesas são lançadas de acordo com a demanda. Já Itaquaquecetuba afirma que uma verba emergencial é utilizada sempre que há necessidade.

Ano anterior

Na última Operação Verão, realizada entre 2015 e 2016, Itaquaquecetuba foi a cidade que mais registrou alagamentos e deslizamentos de terra, sendo quatro casos de cada um. Poá teve cinco, sendo três inundações e dois deslizamentos.

Ferraz de Vasconcelos teve três tempestades e uma inundação que renderam 139 ocorrências. Foram 20 bairros atingidos, 79 residências danificadas, sete pessoas levemente feridas, um óbito e duzentas pessoas desalojadas.

Arujá informa que não registrou deslizamentos ou alagamentos na última operação. As outras cidades não responderam.

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